Agentes suspensos pelo furto de armas avançam com queixa contra a PSP

por João Rosário, Filipa Dias Mendes, Ricardo Passos Mota, Cristina Gomes

Os dois polícias que estavam de serviço ao arsenal alegam que a direcção da polícia não devia ter tornado pública a sua suspensão na sequência do desaparecimento das pistolas.

Trata-se de uma queixa-crime contra a direção nacional da PSP. Os dois agentes alegam que houve violação do segredo de justiça perante os próprios colegas.

O advogado diz que os seus clientes não foram ouvidos nem pelo Ministério Público nem pela Direcção Nacional da PSP, apesar de estar em curso um inquérito ao desaparecimento das 50 pistolas Glock e outro sobre o armazenamento das armas.

Os agentes contestam a suspensão e apresentaram uma providência cautelar.

O furto das 50 pistolas foi tornado público na ultima semana mas o caso remonta ao fim de Janeiro.

Durante uma operação da polícia, na cidade do Porto, foi encontrada uma pistola das forças de segurança, que a PSP concluiu ser uma arma não atribuida. Em Espanha, as autoridades localizaram outras duas armas.

Pertencem todas a um lote de 50 Glocks de 9 milímetros. Deviam estar todas guardadas no armazém de armamento da PSP.
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