Algarve abre inquérito a recém-nascido que morreu após transferência de grávida

por Lusa

O Centro Hospitalar do Algarve decidiu abrir um inquérito para averiguar o caso do recém-nascido que morreu depois de a mãe ter sido transferida para o hospital Amadora-Sintra, unidade que também abriu uma averiguação.

Entretanto, fonte oficial do Ministério da Saúde disse à agência Lusa que continua a "acompanhar a situação junto dos hospitais, aguardando os resultados das diligências de averiguação em curso".

Numa declaração enviada à Lusa, o conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve indicou que "irá abrir um processo de inquérito", cujas conclusões eram enviadas depois para as "entidades competentes".

A grávida, de 32 semanas de gestação, foi transferida de Faro para o Amadora-Sintra em 02 de agosto, sem que ainda estejam explicitadas oficialmente as razões da transferência.

Numa resposta à Lusa, o hospital Amadora-Sintra refere que a grávida foi "prontamente assistida" e teve "todos os cuidados de saúde considerados necessários".

O Correio da Manhã noticiou hoje a morte do bebé, referindo que a grávida foi transferida do hospital de Faro por insuficiência de meios face à sua condição clínica.

Fontes ligadas ao caso confirmaram ainda à agência Lusa que a grávida apresentava um quadro de pré-eclâmpsia, que se traduz em hipertensão na gravidez, e de descolamento da placenta.

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