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Apagam-se os fogos e acende-se a polémica

por Mário Aleixo - RTP
Os fogos parecem começar a abrandar no território nacional Nuno André Ferreira-Lusa

Ao início da manhã o incêndio de Vila Nova de Foz Coa, no distrito da Guarda, era o incêndio que mais meios mobilizava, com mais de duas centenas de operacionais.

Às 6h30 registavam-se 17 fogos em Portugal Continental, dois em curso, um em resolução e 14 em fase de conclusão.

O incêndio de maiores dimensões deflagrou na localidade de Murça, freguesia de Freixo de Numão, concelho de Vila Nova de Foz Coa, distrito da Guarda.

Ativo estava também, às 6h30, um incêndio que deflagrou de madrugada em Ramila, freguesia de Fátima, concelho de Ourém, distrito de Santarém que mobiliza nove operacionais, com o apoio de três veículos.

O fogo acalmou mas as críticas não

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, diz que está a imperar a lei da rolha no que diz respeito à mudança da informação dada por parte da Proteção Civil.



A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) vai a partir desta quarta-feira centralizar a informação na sede, em Lisboa, e publicar dois boletins de informação diários, incluindo aos fins de semana, sobre os incêndios no país, um “briefing” de manhã às 9h00 e outro ao final do dia às 19h00.

Jaime Marta Soares diz que a medida da Proteção Civil é um atentado ao direito à informação.

A ANPC explicou que a medida tem como objetivo libertar os comandantes das operações de socorro para se concentrarem no combate aos fogos.

Também Pedro Passos Coelho acusa o Governo de estar a impor a “lei da rolha” aos serviços de proteção civil.
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