Auditoria à Raríssimas "não pode levar meses", diz Presidente da República

por RTP

O Presidente da República não quer que se generalize o caso da Raríssimas com "um eventual caso singular, abrangendo uma realidade fundamental para a sociedade portuguesa". Marcelo Rebelo de Sousa disse esta quinta-feira aos jornalistas que "é preciso investigar rapidamente" este caso, caso contrário significaria "eventualmente a morte de uma instituição".

"É uma instituuição que não pode parar. É preciso manter em funcionamento a instituição e tanto quanto sei o Governo já decidiu enviar uma equipa para esse efeito. Não pode levar meses. Quando se trata de uma instituição desta natureza com milhares de pessoas envolvidas, a auditoria tem que ser mais rápida. Não podemos esperar um mês, dois meses, quatro meses, cinco meses, seis meses porque isso significaria eventualmente a morte de uma instituição", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República referiu ainda que o ideal era que o sistema de fiscalização funcionasse antes mesmo de haver denuncia. "Eu sei que é difícil. São milhares de instituições mas primeiro é preciso investigar. Eu sei que em Portugal normalmente se toma decisões mesmo sem haver investigação".

E acrescentou: "O pior que podia acontecer era que de repente houvesse uma rutura e que as grandes vítimas fossem, nomeadamente, as crianças".
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