Autarca critica retirada do posto de comando operacional da vila

por Lusa

O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, manifestou hoje o seu desagrado pelo facto de o comando operacional da Proteção Civil ter saído da zona industrial da vila e ter sido levado para Ansião.

"Foi retirado o posto de comando de Pedrógão [Grande]. Depois nem o levaram para Figueiró [dos Vinhos] nem para Castanheira [Pera]. Levaram precisamente para Ansião, a 40 quilómetros daqui o que é horrível", afirmou à agência Lusa.

Valdemar Alves disse ainda que não lhe foi dada qualquer justificação e adiantou que a única coisa que ouviu dizer ao comandante operacional da Proteção Civil que estava no terreno naquele dia, foi que o posto do comando iria para junto do mercado.

"Julguei que iam para o pé do nosso mercado que temos lá um espaço melhor", frisou.

Quanto à questão das dificuldades nas comunicações limitou-se a dizer que foi uma desculpa.

"Poderão ter sido outros factos. Poderá ter sido levar antena a pessoas que precisam de antena neste momento. Precisam dos senhores [jornalistas] e, infelizmente, estão a valer-se desta tragédia para terem tempo de antena" sustentou.

Questionado para concretizar os nomes, o autarca não o fez e limitou-se a dizer: "Eles que oiçam".

Já em relação aos governantes que passaram por Pedrógão Grande desde o primeiro dia em que deflagrou o incêndio,

Questionado sobre a quem se estava a referir, não concretizou limitando se a dizer eles que oiçam. Já em relação aos governantes e aos operacionais que combateram o incêndio, não teceu qualquer crítica, pelo contrário. disse que não.

Contudo, sublinhou que vieram muitas entidades de Lisboa: "marimbaram-se para as regiões como a de Leiria e de Coimbra", referindo-se às estruturas de comando.

Valdemar Alves deixou ainda o desejo de que Pedrógão Grande sirva agora de protjeto piloto para uma reflorestação ordenada e com espécies autóctones, desejo esse que disse já ter transmitido ao Governo.

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