Foto: José Manuel Ribeiro - Reuters
Camionistas iniciam esta segunda-feira uma ação de protesto que prevê a paralisação da circulação e marchas lentas para reclamar a regulamentação do sector e a indexação do preço dos transportes ao dos combustíveis.
Márcio Lopes assinalou que o primeiro encontro como o Governo foi inconclusivo e não há "suspensão da paralisação", referindo que a ação de protesto pode levar a marchas lentas ou à imobilização das viaturas nas bermas de vias, de norte a sul do país, sem localização específica pré-determinada.
Para esta segunda-feira está marcada uma segunda reunião no Ministério do Planeamento e Infraestruturas, que tem a tutela dos Transportes, com início marcado para as 9h30, e que contará também com a presença da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
O presidente da ANTP reiterou que a paralisação dos camionistas "tem hora exata para começar, mas não tem hora para acabar".
A paralisação pretende reclamar a regulamentação do setor, a criação de uma Secretaria de Estado dedicada exclusivamente aos Transportes, a obrigatoriedade de pagamento no período máximo de 30 dias e a criação de um mecanismo para que a inflação também seja refletida no setor dos transportes.