Cirurgias aumentaram 1,2% em 2017 e urgências diminuíram 1,4%, segundo dados oficiais

por Lusa
RTP

O número de cirurgias feitas no Serviço Nacional de Saúde aumentou 1,2% no ano passado, enquanto o número de episódios de urgência diminuiu 1,4%, segundo dados oficias hoje divulgados pelo Ministério da Saúde.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) vai hoje apresentar aos dirigentes da Saúde os indicadores referentes a 2017 e alguns respeitantes aos primeiros meses deste ano, uma cerimónia que acontece na véspera da apresentação do Relatório Primavera 2018 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde.

Ao nível hospitalar, os dados oficiais do Ministério da Saúde apontam para um ligeiro aumento das consultas externas (mais 0,3% em 2017 do que em 2016) e um aumento de 1,2% nas intervenções cirúrgicas.

Trata-se, segundo uma nota da ACSS, do "volume mais elevado de sempre de atividade anual".

Em comparação com o ano anterior, em 2017 os episódios de urgência hospitalar tiveram uma redução de 1,4%.

Nas consultas nos hospitais, os dados oficiais indicam que 72% das consultas realizadas ocorreram dentro do tempo recomendado para o nível de prioridade atribuído, um "valor semelhante" a 2016.

Analisando apenas as consultas prioritárias, 83% foram realizadas dentro do tempo determinado em 2017, quando em 2016 esse valor foi de 74,1%.

A procura por cirurgias aumentou no ano passado e a esse crescimento correspondeu também uma subida total de 3,5% do número de operados no SNS.

Segundo os dados da ACSS, no ano passado reduziu-se a percentagem de inscritos para cirurgia que ultrapassavam o tempo máximo de resposta garantido, mantendo-se uma média do tempo de espera de 3,1 meses.

Quanto aos cuidados de saúde primários, foram realizadas 31 milhões de consultas em 2017, embora a nota da ACSS não tenha a comparação com o ano anterior.

 

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