Condições de segurança e operacionais pioraram nas Forças Armadas

por Lusa

As condições de trabalho, segurança e índice de operacionalidade das Forças Armadas tem vindo a piorar, na opinião da maioria dos inquiridos num inquérito da Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) hoje divulgado.

Um número nunca inferior a metade dos inquiridos considerou que o índice de operacionalidade das Forças Armadas tem piorado (33,6%) e piorado consideravelmente (38,7%), ou seja 72,4% de opiniões negativas, havendo 6,9% com opinião contrária e 8,2% responderam que a situação se tem mantido estável.

O inquérito da AOFA, a 1.105 oficiais, no ativo, na reserva e reforma, foi feito entre 21 de outubro e 30 de novembro e o seu resultado vai servir de base a um caderno reivindicativo da associação a entregar ao Presidente da República, Governo, parlamento e partidos políticos.

Também mais de dois terços dos oficiais ouvidos pela AOFA (72,7%) afirmou que as condições de trabalho têm piorado (33,6%) ou piorado consideravelmente (38,7%), tendo em conta a tendência dos últimos cinco a dez anos, enquanto 5,4% foi de opinião contrária e 9,1% considerou que as condições se mantêm.

Quanto às condições de segurança das missões nas Forças Armadas, pouco mais de metade (51,9%) opinou que tem piorado ou piorado consideravelmente e 11,4% é da opinião inversa.

Olhando de dentro da instituição, a maior parte dos oficiais (67,2%) acha que a imagem dos militares perante a sociedade tem piorado e oito por cento argumentou que não.

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