Cúmulo jurídico de Manuel Godinho fixado em 12 anos de prisão

por Lusa

O Tribunal de Aveiro fixou esta quinta-feira em 12 anos de prisão o cúmulo jurídico das penas aplicadas a Manuel Godinho, no processo Face Oculta, depois de terem sido declarados prescritos nove dos 44 crimes pelos quais tinha sido condenado.

A audiência para a reformulação do cúmulo jurídico de Manuel Godinho e mais três arguidos que beneficiaram da prescrição de crimes decorreu rodeada de algumas medidas adicionais de segurança, tendo em conta a pandemia de Covid-19.

O coletivo de juízes retirou um ano à pena do sucateiro que tinha sido condenado em última instância a um cúmulo jurídico de 13 anos de prisão, antes de ter ocorrido a prescrição de nove crimes (um crime de falsificação de notação técnica, cinco de tráfico de influência, um de corrupção ativa para ato ilícito e dois de corrupção ativa no setor privado).

Manuel Godinho, que se encontra em liberdade, ainda poderá recorrer desta decisão para o Tribunal da Relação, adiando assim o cumprimento da pena de prisão.

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