O advogado Pedro Delille diz que vai analisar a fundo a decisão da instrução para decidir, mas lembra que José Sócrates está indiciado com base num facto diferente dos que os lhe tinham sido imputados na acusação e garante que vai contestar essa situação. A decisão sobre de que forma será feita essa contestação ainda não está tomada. "Fomos surpreendidos com isso", diz, reforçando que esta situação nunca antes se tinha verificado.
O advogado acrescenta ainda que o que está na base da retirada da acusação de crimes de fraude fiscal é a consideração de que não havia indícios do crime de corrupção.
Considera ainda que a defesa sabia que determinados crimes estavam prescritos, mas garante que não basear a defesa nessas prescrições foi decisão do antigo primeiro-ministro, argumentando que queria ser julgado pelos factos em si.