Demolições de apoios da praia de Monte Gordo adiadas para outubro

por Lusa

Vila Real de Santo António, Faro, 01 fev (Lusa) - As demolições dos apoios balneares da praia de Monte Gordo, em Vila Real de Santo António, previstas para este mês, foram adiadas para outubro, para que os concessionários possam trabalhar durante o verão, anunciou hoje o município.

A vice-presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita, citada num comunicado da autarquia, indicou que o adiamento das demolições "foi tomada por todas as partes envolvidas, de forma a preservar a atividade económica" da praia de Monte Gordo.

O acordo foi estabelecido entre a Agência Portuguesa do Ambiente, o município de Vila Real de Santo António, a Capitania do Porto e os concessionários da praia de Monte Gordo.

O início da demolição dos 18 apoios de praia estava previsto para 22 de fevereiro, no âmbito da requalificação daquela praia algarvia, ao abrigo do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura-Vila Real de Santo António.

O plano prevê 18 novos apoios de praia, que vão substituir os antigos à medida que as novas estruturas forem sendo construídas.

"Todos os concessionários podem trabalhar de forma tranquila durante o próximo verão e terão mais tempo para proceder às necessárias obras de requalificação, uma vez que as atuais construções só serão demolidas à medida que as novas estiverem concluídas", destacou a vice-presidente da autarquia.

A obra prevê também a colocação de um passadiço pedonal com dois quilómetros de extensão ao longo de toda a frente marítima, um investimento de um milhão de euros, cuja construção deverá ter início este mês e a conclusão em maio.

O novo passadiço vai garantir o acesso a todos os apoios de praia, que podem funcionar até ao dia 15 de outubro, ficando os concessionários obrigados à demolição e à construção dos novos estabelecimentos até ao dia 08 de fevereiro de 2018.

A autarquia de Vila Real de Santo António revelou ainda que "conseguiu obter financiamento para a construção do passadiço através de fundos comunitários na ordem dos 85% a 90%", evitando que fossem os concessionários "a pagar a obra, de acordo com a legislação em vigor".

"Ao encontrarmos este financiamento e ao suportarmos os projetos de arquitetura, vamos fazer com que cada concessionário possa poupar cerca de 70 mil euros, valor que poderá ser aplicado na construção dos novos apoios de praia", concluiu a vice-presidente da autarquia.

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