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Detetada legionella no Hospital das Caldas da Rainha

por RTP
Não há, por agora, notícia de pessoas infetadas ou serviços condicionados no Hospital das Caldas da Rainha Robert Pratta - Reuters

O Centro Hospitalar do Oeste confirmou na última noite ter sido identificada, em análises de rotina à água, a presença da bactéria da doença do legionário no serviço de Imunohemoterapia do Hospital das Caldas da Rainha. Foram entretanto realizados choques térmicos e reforçada a concentração de cloro.

Ouvido pela agência Lusa, o diretor clínico do Centro Hospitalar do Oeste, António Curado, explicou que a bactéria legionella pneumophila foi encontrada “num lava-loiça de uma copa” do serviço de Imunohemoterapia “em valores baixos”.

As amostras com resultado positivo foram recolhidas a 21 de março.

Não há, por agora, notícia de pessoas infetadas na unidade hospitalar das Caldas da Rainha. António Curado adiantou que não está previsto o encerramento de qualquer serviço.

Ana Raquel Leitão - RTP

Além dos choques térmicos e do reforço da concentração de cloro, “através dos Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha”, foi vedado o acesso à torneira que teve resultado positivo, até à realização de novas análises.

Em janeiro, um dos dois serviços de Ortopedia do Hospital de Torres Vedras, unidade também integrada no Centro Hospitalar do Oeste, foi encerrado por causa da presença de legionella. As análises “estão atualmente negativas”, segundo António Curado.

O Centro Hospitalar do Oeste inclui os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, abrangendo uma área de influência constituída pelas populações daqueles três concelhos e dos de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça - freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto - e de Mafra – excetuando as freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estevão das Galés e Venda do Pinheiro.

c/ Lusa
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