A informação foi avançada no briefing da Proteção Civil ao fim da manhã. Ainda esta quarta-feira foi apanhado um suspeito a atear fogo em Foz Coa.
“São dados importantes porque revelam o esforço das autoridades policiais na investigação das ocorrências dos incêndios”, refere a adjunta nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Patrícia Gaspar refere ainda que o número de detidos este ano é “francamente maior” do que o registado nos anos anteriores.
A responsável da Proteção Civil frisou ainda a necessidade de comportamentos adequados que possam evitar a ocorrência de incêndios, evitando o uso de fogo. “Não só porque é aconselhável, mas porque é proibido”, reforço Patrícia Gaspar.
Fogos dominados
Ao início da tarde não havia nenhum fogo ativo em Portugal. Todos os incêndios foram considerados dominados às 9h00 da manhã, mantendo-se um elevado dispositivo de operacionais para as operações de rescaldo.
Apesar da melhoria quer no terreno, quer das condições meteorológicas, a ANPC vai manter o alerta laranja para a maioria dos distritos de Portugal continental.
Durante a madrugada foi extinto o fogo que deflagrou terça-feira à tarde, em Torre de Moncorvo. Quase trezentos operacionais combateram as chamas. Não houve casas ameaçadas, mas os prejuízos levaram a autarquia a decretar o plano municipal de emergência.
No distrito da Guarda todos os fogos foram dados como dominados. O incêndio que atingiu quatro concelhos do distrito deixou um imenso rasto de destruição e críticas ao comando das operações de combate.
Em Alijó, há já equipas no terreno a avaliar a dimensão dos prejuízos provados pelo incêndio. Tenta-se contabilizar quer as perdas agrícolas, mas também ao nível da saúde pública.
A Câmara de Gouveia também está já a fazer o levantamento dos prejuízos causados pelo fogo. O incêndio que começou ontem pelas duas e meia da tarde na localidade de Ribamondego chegou aos concelhos de Celorico da Beira e Fornos de Algodres.
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