Foto: Sergio Perez - Reuters
A polícia nacional espanhola insiste que não teve nenhum alerta ou pedido de detenção internacional sobre os foragidos da prisão de Caxias. O Tribunal Supremo de Justiça espanhol responsabiliza as autoridades portuguesas e assegura que a ordem de busca internacional só chegou segunda-feira à tarde.
Assegura a polícia espanhola que não sabia que estes homens eram foragidos, e por isso um deles foi libertado.
Jorge Naranjo ficou detido porque tinha documentação falsa e foi presente a juiz, na sede geral de Juzgados de Madrid, por delito de falsificação de documentos. Só depois, quando já tinha sido enviado para a Audiência Nacional, tiveram conhecimento do mandado internacional emitido pelo Governo português. Está detido à espera da extradição.
O outro chileno foragido de Caxias, Roberto Ulloa, não foi detido porque não existia nenhum delito no seu cadastro. Nem o Tribunal Supremo Judicial (TSJ) nem a Polícia Nacional de Espanha sabiam que era procurado pelas autoridades portuguesas.
Em declarações à RTP, uma fonte do TSJ critica a atuação das autoridades portuguesas e a lentidão do processo. Já o Ministério da Justiça garantia na segunda-feira à Antena 1 que os dois mandatos de detenção foram emitidos, sem no entanto adiantar quando isso aconteceu.