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Estrada que ruiu sujeita a avaliação para ser decidido o seu futuro - autarca

por Lusa

A estrada municipal em Borba, que colapsou em novembro, provocando cinco mortos, vai ser sujeita a uma avaliação para ser decidido o seu futuro, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município, António Anselmo.

De acordo com o autarca, a estrada municipal 255, que liga Borba a Vila Viçosa, no distrito de Évora, vai continuar "cortada e sinalizada" até ser tomada uma decisão.

No local onde se registou o deslizamento de terras e o colapso de um troço de cerca de 100 metros da estrada, no dia 19 de novembro, "não está a decorrer qualquer intervenção, por enquanto", nem na via rodoviária, nem nas duas pedreiras de mármore atingidas.

"Está tudo parado", adiantou o autarca à Lusa, remetendo para as próximas semanas possíveis desenvolvimentos da situação.

António Anselmo, eleito por um movimento independente, aproveitou para alertar os possíveis curiosos para que "evitem andar" na estrada que ruiu, visto que "é extremamente perigoso" caminhar no local.

A alternativa à estrada cortada, na zona dos mármores, é a variante entre Borba e Vila Viçosa, que está aberta ao trânsito há 15 anos.

A variante liga a Autoestrada 6 (A6) em Borba a Vila Viçosa.

O deslizamento de um grande volume de rochas, blocos de mármore e terra e o colapso de um troço da estrada municipal 255 para o interior de duas pedreiras contíguas em Borba ocorreram na tarde de 19 de novembro.

Dois operários de uma empresa de extração de mármore, que trabalhavam na pedreira ativa, morreram, assim como três outros homens, ocupantes de duas viaturas automóveis, que, na altura do acidente, seguiam no troço da estrada alvo da derrocada e que caíram no plano de água da outra pedreira, sem atividade.

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