Mais de duas mil turmas continuam sem docentes a todas as disciplinas, isto um mês depois do arranque do ano lectivo.
São milhares os horários de professores por preencher, uma situação que afeta mais de duas mil turmas, em escolas de norte a sul do país.
Contactado pelo Jornal de Notícias, o Ministério da Educação reconhece que estão sinalizados casos pontuais de escolas com dificuldade em contratar docentes mas considera que a situação está em linha com os anos anteriores.
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas argumenta que neste ano letivo tem sido ainda mais complicado garantir o número de docentes suficiente para as necessidades das turmas.
O presidente da Associação, Filinto Lima, alerta que muitos professores colocados longe de casa não conseguem pagar as rendas no sector da habitação, o que os leva a rejeitar os horários.
Filinto Lima defende, por isso, um subsídio de alojamento para quem ensina.
Os professores regressam esta segunda-feira à greve ao trabalho extraordinário.O presidente da Associação, Filinto Lima, alerta que muitos professores colocados longe de casa não conseguem pagar as rendas no sector da habitação, o que os leva a rejeitar os horários.
Filinto Lima defende, por isso, um subsídio de alojamento para quem ensina.
Os sindicatos alegam que a construção dos horários é ilegal, por impor um acréscimo de cerca de 30 por cento às 35 horas semanais aplicáveis à generalidade da administração pública.