Força militar aprontada na Madeira parte em novembro para o Iraque

por Lusa

Uma força militar composta por 30 elementos, totalmente aprontada na Madeira, parte no dia 05 de novembro para o Iraque, com a missão de ministrar treino às tropas locais, no âmbito da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

"São 30 militares que vão estar no campo a dar formação e há ainda mais dois elementos, um que vai estar no comando em Bagdad (capital do Iraque) e o outro no Koweit", explicou o general Carlos Perestrelo, comandante da Zona Militar da Madeira, hoje, durante o exercício final do contingente madeirense.

A demonstração teve lugar no Regimento de Guarnição N.º 3 (RG3), no Funchal, e foi presenciada por diversas autoridades regionais.

Carlos Perestrelo destacou o facto de esta ser a primeira vez, após a guerra no ultramar, que um contingente militar é totalmente aprontado na Madeira e lançado num teatro de operações.

"A Madeira projetou forças há 18 anos para a Bósnia, mas foram integradas num contingente nacional", explicou, sublinhando que, como sempre, é esperado um "desempenho meritório", pois os militares estão em "plenas condições" para uma atuação de "excelência".

O contingente é constituído essencialmente por graduados - 12 oficiais e 15 sargentos - considerando que são formadores de tropas, mas conta também com três praças, das quais uma mulher, a única do grupo, comandado pelo major Cadina Ribeiro.

Os militares madeirenses vão integrar uma brigada espanhola, ficando responsáveis por um dos quatro campos de treino geridos pela coligação internacional, o de Besmayah, localizado no deserto, a 35 quilómetros de Bagdad, onde vão permanecer durante seis meses.

A preparação do grupo começou em maio e partida está agendada para 05 de novembro, às 15:00.

"A força foi certificada e reúne as condições necessárias para ter um bom desempenho no teatro de operações", sublinhou Carlos Perestrelo.

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