Lusa
A Serra da Estrela vai passar a ter vigilância apertada. O objetivo é dissuadir atos de fogo posto, ou novos focos de incêndio provocados por ações negligentes.
A decisão de reforçar a vigilância foi anunciada pelo presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil no final de uma reunião, ao início da tarde, com os autarcas dos municípios afectados: Guarda, Belmonte e Covilhã.
O objectivo é coordenar acções no terreno e avaliar as necessidades das populações.
A Protecção Civil espera um dia muito complicado na Serra da Estrela.
O incêndio tem, nesta altura, três frentes ativas, e é no município da Covilhã que se concentram as preocupações dos operacionais.
As principais dificuldades devem-se aos difíceis acessos, mas também às condições meteorológicas adversas.
Não vai ser fácil travar as chamas, admite o comandante nacional André Fernandes.
André Fernandes descreveu a evolução deste incêndio na Serra da Estrela, sublinhando as incertezas no terreno.
Nesta altura combatem as chamas na Serra da Estrela mais de 1100 bombeiros e outros agentes da Proteção Civil. Foram também acionados 12 meios aéreos.