O município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, instalou nas ruas da vila vários pontos automáticos de desinfeção e higienização para mãos, para prevenir a contaminação por covid-19, foi hoje anunciado.
Segundo a autarquia presidida por Manuel Fonseca, foram instaladas "mais de 20 `torres` de dispensadores automáticos para desinfeção das mãos, em diferentes espaços públicos da vila de Fornos de Algodres".
Na próxima semana, a Câmara Municipal de Fornos de Algodres "alargará o serviço a todas as freguesias do concelho".
"Para salvaguardar uma maior higienização das mãos a todos os que circulam pelo concelho de Fornos de Algodres, foram instalados vários dispensadores automáticos com uma solução antissética de base alcoólica (SABA), em pontos estratégicos", refere a autarquia em comunicado enviado à agência Lusa.
Os equipamentos para desinfeção das mãos encontram-se junto de terminais multibanco, de edifícios públicos (Câmara Municipal, Tribunal, Finanças, Centro de Saúde, entre outros), de escolas, do quartel dos Bombeiros Voluntários, do cemitério e de parquímetros, entre outros locais, indica a nota.
Com esta medida, o município "pretende prevenir, proteger e incentivar todas as pessoas a uma constante desinfeção das mãos".
"Na próxima semana serão entregues às Juntas de Freguesia os dispensadores de torre, para serem colocados nas diferentes localidades, junto de pontos de possíveis aglomerações de pessoas", refere a fonte.
A Câmara Municipal de Fornos de Algodres lembra que, segundo a Direção-Geral da Saúde, "a higiene das mãos é uma das medidas mais simples e mais efetivas na redução da infeção associada aos cuidados de saúde".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou mais de 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Portugal contabiliza 1.190 mortos associados à covid-19 em 28.583 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
O Governo deverá aprovar hoje novas medidas para entrarem em vigor na segunda-feira, incluindo as visitas a lares, a reabertura das creches e dos equipamentos sociais de apoio à deficiência, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos, e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.
