Ciberataque. Laboratórios Germano de Sousa adiam reabertura

por RTP
A empresa garante que os dados pessoais dos clientes não foram comprometidos Reuters

Afinal, os laboratórios do Grupo Germano de Sousa continuam encerrados ao público. É uma medida de prevenção desde a passada sexta-feira, decidida na sequência de um ataque informático que ocorreu na quinta-feira.

O encerramento está a afetar milhares de clientes particulares e empresas. Desde quinta-feira que não são feitas análises e testes.

A Germano de Sousa tinha inicialmente indicado que teria os serviços encerrados "até domingo" e que procuraria retomar a "normalidade" a partir de segunda-feira.

"Continuamos a lutar para retomar a nossa atividade o mais rápido possível mas infelizmente não vamos conseguir abrir amanhã", referia o grupo de saúde numa publicação na rede social Facebook, divulgada pouco depois das 23h00 de domingo.

A Germano de Sousa acrescenta: "Têm sido dias desafiantes mas estamos unidos e focados na nossa missão: reparar os danos causados pelo ciberataque e continuar a servir os portugueses".

Nesta atualização, o grupo não avança com uma nova data prevista para a reabertura dos laboratórios.


Ao entrar no site do grupo, a Germano de Sousa indica que os serviços continuam encerrados esta segunda-feira, dia 14.

"O Grupo Germano de Sousa está a tomar as diligências necessárias no sentido de mitigar o ataque informático e recuperar a sua atividade para dar resposta aos seus utentes o mais rápido possível. Relativamente a resultados pendentes, lamentamos mas não teremos capacidade de os enviar até termos a situação resolvida".
Inicialmente, logo na sequência do ataque de 10 de fevereiro, na quinta-feira, o grupo tinha indicado que pretendia reabrir ao público esta segunda-feira.

O alvo do ciberataque de quinta-feira aos laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa foram os postos de colheita e o laboratório central.A empresa tem garantido que os dados pessoais dos clientes não foram comprometidos.


O admnistrador do grupo, José Germano de Sousa, admitiu na semana passada que houve um pedido de resgate.

Desde o início deste ano, o país registou uma onda de ataques informáticos - desde a grupos como a Impresa e Trust in News à Vodafone Portugal e, mais recentemente, aos laboratórios Germano de Sousa.
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