O Presidente da República e vários membros do Governo participam hoje em diferentes zonas do país, em várias iniciativas de limpeza de mato e defesa da floresta organizadas em parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
A nota divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro indica que António Costa começa o dia a sul, visitando uma ação de limpeza organizada pelo município de Loulé (distrito de Faro) e assistindo à apresentação do Plano Municipal e Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
O chefe do executivo assiste também a "trabalhos de limpeza e de abertura de rede primária de contenção de incêndios" em Portalegre, numa iniciativa organizada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, ao final da manhã, e à tarde segue para Torres Vedras (distrito de Lisboa), onde visita os trabalhos de limpeza na Estrada Nacional 361 e assiste à apresentação do Plano para a Limpeza das Faixas de Gestão de Combustível da Rede Rodoviária.
No conjunto de iniciativas participam cerca de 20 membros do Governo, incluindo os ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Agricultura, das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.
O executivo diz que, ao assumir "a limpeza das florestas como uma prioridade para o sucesso da estratégia de prevenção e combate aos incêndios", procura, com estas iniciativas, "mobilizar o país para esta importante causa nacional, colaborando diretamente no esforço que está a ser desenvolvido pelos municípios, empresas e cidadãos para reduzir o risco de incêndio".
O Estado-Maior das Forças Armadas informou que cerca de 1.500 militares vão apoiar as ações de limpeza.
A ANMP apelou a todas as autarquias para que neste fim de semana (sábado e domingo) realizem "ações de limpeza dos matos da floresta, mobilizando para tal a sociedade civil e as diversas organizações".
O Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei, já promulgado pelo Presidente da República, que determina que autos de contraordenação levantados pela falta de limpeza de terrenos ficam sem efeitos se, até 31 de maio, o responsável proceder à gestão de combustível a que está legalmente obrigado".