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Governo e parceiros sociais debatem Código do Trabalho

por Antena 1

Foto: Lusa

O Executivo apresentou esta quinta-feira aos parceiros sociais uma proposta de acordo para combater a precariedade e promover a negociação coletiva. Os parceiros sociais já reagiram às propostas.

Seis renovações de contrato. É esse o limite que o Governo quer introduzir na lei para os contratos de trabalho temporário.

O Governo propôs ainda aos parceiros sociais o alargamento para 180 dias do período experimental dos contratos sem termo para trabalhadores à procura do primeiro emprego e para desempregados de longa duração.

O executivo espera o apoio dos partidos à esquerda para alterar o Código do Trabalho. Vieira da Silva admite que as alterações podem não corresponder às expectativas de Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e “Os Verdes” mas o ministro do Trabalho espera o apoio dos três partidos.



As propostas do Governo para alterar o Código do Trabalho foram apresentadas aos parceiros sociais esta quinta-feira.

Da parte dos sindicatos, a CGTP, pela voz de Arménio Carlos, não fecha a porta ao acordo, mas distancia-se de quase todas as propostas do Governo.



Já a UGT elogia a abertura do Governo às propostas apresentadas. O sindicalista Sérgio Monte acusa os patrões de não quererem ceder um milímetro.



Do lado dos empresários António Saraiva, da CIP, não olha para estas propostas com bons olhos e tentará reduzir o alcance das medidas que desagradam aos empresários.



O Comércio e os Serviços criticam as propostas do Governo mas João Vieira Lopes não fecha a porta a um entendimento.



As propostas do Governo de Alteração ao Código do Trabalho serão debatidas na Assembleia da República a 6 de julho.

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