O Governo já entregou no Supremo Tribunal Administrativo "fundamentos comprovados" para demonstrar que foram adiadas cirurgias prioritárias durante os serviços mínimos na greve dos enfermeiros.
O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Tiago Antunes, diz que o número de cirurgias adiadas durante a greve bastava para validar a requisição civil, mas o Governo demonstrou que houve serviços mínimos que não foram cumpridos.
É esta a resposta do Governo à intimação apresentada pelo Sindepor, a estrutura sindical que anunciou que vai manter a greve apesar do parecer da Procuradoria ter considerado que é uma paralisação ilícita.
O presidente dos Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Carlos Ramalho, disse que está disposto a tornar-se um "mártir" e anunciou que esta quarta-feira, à hora de almoço, vai entrar em greve de fome.
Carlos Ramalho aposta na continuidade da greve por considerar que o parecer da Procuradoria não pode ter força de lei.
A ministra da Saúde já avisou, por sua vez, que os enfermeiros que não comparecerem ao trabalho vão ter falta.
Marta Temido diz que o parecer não deixa dúvidas.
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