Os chefes de equipa de Cirurgia do Hospital de Faro informaram que estão indisponíveis para fazer urgências a partir de 1 de janeiro. A medida é justificada com a persistência de condições de trabalho degradadas, e já recebeu a solidariedade do bastonário da Ordem dos Médicos.
Depois dos 50 anos os médicos não são obrigados a fazer urgências. Em 2020 os chefes de equipa de cirurgia do hospital de Faro dizem que vão fazer uso desse limite, porque a falta de condições os levou à exaustão.
A administração garante que o serviço de cirurgia será assegurado através de prestadores de serviços, mas a solução já foi duramente criticada.
O bastonário Miguel Guimarães fala no sul do país como uma região que o poder central deve encarar como a mais prioritária do país.
A administração reconhece as razões dos médicos, mas também diz que têm sido feitas as melhorias possíveis num hospital seguramente inadequado ao tipo de cuidados que presta. Em vez de ocupar os desejáveis 5000 metros quadrados a urgência, funciona num espeço que é seis vezes menor.
Também defende que é preciso um hospital maior, criado de raiz. A médio prazo promete a ampliação possível do serviço de urgência - mais 400 m2. O projeto será levado a concurso público em 2010.
