Reportagem

Incêndios em Portugal. Situação ao minuto

por RTP

Controlado o incêndio que no sábado deflagrou em Vila de Rei e alastrou até Mação, a Proteção Civil alertou para um novo risco já a partir de quarta-feira, devido à subida das temperaturas. O ministro da Administração Interna afirma que “quem disser que não teremos mais incêndios de grande dimensão no futuro está a mentir”.

Mais atualizações

20h00 – Ponto de Situação

  •  Os incêndios estão controlados e os operacionais mantêm-se no terreno para evitar reacendimentos e garantir a segurança das populações e bens.
  •  A Proteção Civil alertou para o aumento do risco de incêndio já a partir de quarta-feira, com previsões de subida da temperatura, diminuição da humidade relativa do ar e aumento dos ventos fortes.
  •  O ministro da Administração Interna visitou as zonas mais afetadas pelas chamas que deflagraram no sábado. Na Sertã afirmou que “quem disser que não teremos mais incêndios de grande dimensão no futuro, está a mentir” e pediu que se continuem a melhorar as estratégias de prevenção.
  •  Em Cardigos, Eduardo Cabrita elogiou os esforços de todos os operacionais e mostrou-se solidário para com as populações, apontando ainda para o perigo das alterações climáticas.
  •  Os incêndios dos últimos dias fizeram duplicar a área ardida em Portugal este ano. Em Vila de Rei e Mação arderam 9.631 hectares de floresta, número que se aproxima ao da área da cidade de Lisboa.
  •  No total, desde sábado, foram registadas 41 vítimas assistidas, sendo que 17 receberam assistência hospitalar. Entre os feridos, apenas um é considerado grave.

19h37 – Meios vão continuar no terreno até ser seguro desmobilizar

Eduardo Cabrita disse que ainda se está numa fase de prevenção e de vigilância, em que não há nenhuma redução dos meios que estão no terreno até que se considere verdadeiramente seguro determinar a sua desmobilização.

O ministro da Administração Interna afirmou ainda que os bombeiros voluntários foram a componente numericamente mais significativa no incêndio de Vila de Rei e Mação, provando que o voluntariado é competente, qualificado e responde de forma adequada às circunstâncias.

"O incêndio de Vila Rei que depois se projetou para Mação percorreu nas primeiras 12 horas 21 quilómetros, com uma frente muito estreita, que se alongou ao longo de 21 quilómetros com uma violência e intensidade que não permitiam uma forma de defesa que não fosse esta: garantir a segurança das populações e salvaguardar que, com todos os meios disponíveis se conseguisse o que foi realizado em 70 horas, quando estavam a ocorrer já outras ocorrências significativas no país", sublinhou.

18h25 - MAI acredita que haverá novos grandes incêndios no futuro

Eduardo Cabrita encontra-se agora na Sertã, uma das zonas afetadas pelos incêndios que deflagraram no sábado, e repetiu que possui uma “grande solidariedade para com as pessoas dos três concelhos” que foram alvo das chamas.

Questionado sobre os habitantes que se queixaram de falta de auxílio por parte dos bombeiros nos últimos dias, o ministro da Administração Interna referiu que houve “uma reposta operacional que permitiu, dando prioridade à salvaguarda das populações, que tivéssemos este resultado” positivo a nível da resposta e da coordenação.

Para o ministro, os resultados deste ano foram “ainda melhores” do que os alcançados no ano passado durante os incêndios em Monchique, salientando o facto de não se ter registado a perda de nenhuma vida.

Eduardo Cabrita reforça, porém, a necessidade de continuar com os trabalhos de prevenção. “Quem disser que não teremos mais incêndios de grande dimensão no futuro, está a mentir”, acredita.

O “aumento da temperatura global” é um dos fatores que devem ser encarados com realismo, defende o ministro, que defende, porém, a continuação da investigação sobre a origem das chamas de sábado.

18h08 – Risco de incêndio nos próximos dias

A Proteção Civil alertou para o agravamento do risco de incêndio quarta e quinta-feira, “face à subida gradual da temperatura máxima e à diminuição da humidade relativa”.

De acordo com o IPMA, amanhã deverá registar-se uma “humidade relativa do ar com valores próximos de 10 a 20 por cento nas regiões do interior e no sul durante a tarde, sem recuperação noturna em alguns locais do interior e sotavento algarvio”.

A temperatura máxima deverá subir entre dois a seis graus e o vento poderá atingir os 40 quilómetros por hora ao início da noite.

Na quinta-feira as previsões melhoram, mas ainda assim prevê-se uma “humidade relativa do ar com valores inferiores a 35 por cento no interior e sotavento algarvio”, mantendo-se a previsão de ventos fortes. As temperaturas deverão descer, mas apenas ligeiramente.

Face a estas previsões, a Proteção Civil alerta para o “aumento dos índices de risco de incêndio durante o dia de amanhã, em especial no interior Norte e Centro e na região do Algarve”.

A ANPC recorda, assim, que nos locais onde o risco de incêndio seja muito elevado ou máximo é proibida a “queima de matos cortados e amontoados”, o “uso de fogareiros e grelhadores” em espaço rural, o “lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes”, assim como “fumigar ou desinfetar apiários”.

16h58 - Mais de 9.500 hectares arderam em Vila de Rei e Mação

O incêndio nos concelhos de Vila de Rei e Mação consumiu mais de 9.500 hectares de florestais, cerca de metade da área ardida deste ano, segundo o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais (EFFIS).

Os dados do EFFIS mostram também que os incêndios florestais consumiram este ano 18.606 hectares de floresta, enquanto que a média da aérea ardida entre 2008 e 2018 foi de 24.622.

Já os dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que, entre 1 de janeiro e hoje, ocorreram 6.091 incêndios rurais, que provocaram 11.602 hectares de área ardida.

16h42 - Kamov vão para Vila Real, Ferreira do Zêzere e Loulé

Os três helicópteros pesados Kamov alugados pelo Estado para o combate aos incêndios florestais vão operar a partir dos centros de meios aéreos de Vila Real, Ferreira do Zêzere e Loulé, avançou hoje a Proteção Civil.

Estes três Kamov alugados estão previstos no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) deste ano, que estabelece um total de 60 meios aéreos, incluindo um helicóptero para coordenação.

O porta-voz da Força Aérea, que faz a gestão dos meios aéreos, referiu à agência Lusa que os três helicópteros pesados ainda estão estacionados em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, aguardando-se a "qualquer instante" que possam voar, mas não precisou quando.

O Estado tem seis helicópteros pesados Kamov que não estão a voar e não fazem parte do dispositivo de combate aos fogos deste ano.

Dos seis Kamov do Estado, um está acidentado desde 2012, outros dois estão para reparação desde 2015 e os restantes três estão inoperacionais desde o início de 2018.

16h37 – Trabalhos de rescaldo continuam em Cardigos

Em Cardigos, Mação, continuam os trabalhos de rescaldo. Vários meios aéreos continuam a sobrevoar a zona para efetuar descargas de água de modo a evitar reacendimentos.

Esta é também a altura de tentar repor as telecomunicações que têm falhado nas zonas por onde passou o fogo. A Altice estima que tenham ardido cerca de 20 mil metros de cabos de fibra ótica.

16h19 – Mais de mil bombeiros continuam em Vila de Rei

Neste momento são dois os locais onde se concentram mais operacionais.

Em Vila de Rei, Castelo Branco, mantêm-se mais de mil bombeiros apoiados por 325 carros e oito meios aéreos.

Já em Vilela, Braga, estão agora 29 bombeiros apoiados por sete veículos e um meio aéreo.

16h15 - Autarca de Mação questiona se outros municípios cumpriram a lei

Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação, salientou que o seu município fez todos os possíveis a nível de medidas de prevenção para que uma situação de incêndio de grande escala não viesse a acontecer, mas que houve medidas impossíveis de concretizar.

“Estamos a falar em 80 mil prédios rústicos de propriedade privada, que não é da Câmara e onde nós, durante anos e anos, temos tentado que nos ajudassem a pôr em prática os planos de gestão florestal”, elucidou.

“Nós temos mais de 2.500 quilómetros de estradões florestais, nós temos feitas as faixas ao lado das estradas, conforme manda a lei. A pergunta que deixo no ar é: será que todos o fizeram?”, questionou o autarca.

15h59 - Vila de Rei defende reforço de meios

O presidente da Câmara de Vila do Rei defendeu hoje que o reforço dos meios de combate aos incêndios no Centro do país deve ser acompanhado por uma reflexão sobre a estratégia de proteção das populações.

"Com as alterações climáticas, precisamos de dar outras condições à Proteção Civil, de reforçar meios, de refletir sobre a maneira de atuar, se não as pessoas não conseguem estar em segurança nesta região", defendeu Ricardo Aires.

O autarca frisou que o que está em causa "não é a atuação deste Governo ou de qualquer outro Governo", mas antes uma preocupação séria com o destino da população de um pequeno concelho do interior, que tem sido devastado pelas chamas ano após ano.

Insistiu ainda que os meios iniciais de combate ao incêndio foram insuficientes, situação que acabou por ser corrigida no segundo dia.

"O que interessa agora é refletir e dar mais condições para que a Proteção Civil tenha mais meios para combater os incêndios", resumiu Ricardo Aires, que pediu ao Governo que acelere o processo de aprovação do cadastro florestal.

15h52 - Proteção Civil aprovou planos municipais

A Comissão Nacional de Proteção Civil (CNPC), presidida pelo Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, reuniu esta terça-feira na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide.

Nessa reunião foram aprovados os “últimos Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil submetidos à ANEPC antes da publicação do Decreto Lei nº 44/2019, que transfere para os órgãos municipais a competência de aprovação destes Planos”, refere a Proteção Civil em comunicado.

“A partir de hoje, Portugal Continental passa a contar com 228 planos de emergência de 2.ª e 3.ª geração aprovados, abrangendo cerca de 91% da população e 80% do território continental”.

“A Comissão Nacional de Proteção Civil tomou também nota da aprovação do Plano Especial de Emergência de Proteção Civil da Zona Franca Industrial, da Região Autónoma da Madeira, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil, que estabelece que os planos de emergência de âmbito municipal das Regiões Autónomas são aprovados pelo membro do governo regional que tutela o setor da proteção civil, sendo dado conhecimento à Comissão Nacional de Proteção Civil”, acrescenta o comunicado.

15h40 - Eduardo Cabrita em Cardigos

Eduardo Cabrita está em Cardigos e, diante dos jornalistas, considerou que a “prioridade absoluta está na coordenação de esforços, na mobilização para o combate” às chamas de modo a “salvaguardar a segurança da vida humana”, das populações e das aldeias.

O ministro da Administração Interna manifestou “toda a solidariedade” para com as populações atingidas nos concelhos da Sertã, Vila de Rei e Mação.

Manifestou ainda o “grande reconhecimento pelo trabalho muito qualificado, muito profissional que foi feito por todos os agentes da Proteção Civil” e pelos bombeiros e sapadores, assim como o INEM e restantes entidades.

Para o ministro, o sucedido permite verificar “o quanto as alterações climáticas e as características da nossa floresta exigem uma resposta que está já a ser dada”, nomeadamente através dos mecanismos de reforma da floresta.

“Uma gestão da floresta integrada, com escala, é fundamental para a prevenção”, considerou Eduardo Cabrita.

O ministro deixou claro que “o trabalho ainda não acabou” e que esta fase de rescaldo e prevenção é muito importante para impedir reacendimentos. “O incêndio foi declarado às 13h00 como tecnicamente dominado, mas os riscos de reacendimento (…) mantêm-se”, frisou.

14h00 - Ponto de situação: Incêndio dominado, mas com reservas para a tarde

A Proteção Civil deu o incêndio como dominado em todo o perímetro e está ainda a concluir a tarefa iniciada durante a manhã de mobilização de homens e, sobretudo, de maquinaria pesada para controlar os pontos quentes que poderão transformar-se em problemas durante a tarde.


Apesar de controlado, têm-se verificado pequenos focos de reacendimentos, prontamente atacados.

No entanto, a tarde pode agravar essas condições de ataque imediato a pequenos focos, com o vento e a temperatura a aumentarem. Apesar disso, prevê-se que esse agravamento das condições meteorológicas não seja tão acentuado como ontem.

Os reacendimentos são, por isso, razão para redobrada atenção e para que as autoridades mantenham no terreno todo o dispositivo operacional.


Entretanto, no terreno, tenta-se avaliar os prejuízos.

A extensão de área ardida é muito elevada, não sendo, para já, possível adiantar com uma estimativa dos prejuízos.


Ainda sem contas feitas, tenta-se já repor o possível da normalidade nas áreas afetadas. E isso passa, por exemplo, por repor as comunicações.



13h20 - Registo de mais dois feridos assistidos

Mais dois operacionais sofreram ferimentos e receberam assistência do INEM. Um deles retomou funções de seguida, sem necessitar de assistência hospitalar.

No total, desde sábado, já foram registadas 41 vítimas assistidas, sendo que 17 receberam assistência hospitalar. Entre os feridos, apenas um é considerado grave. Está internado no Hospital de S. José, em Lisboa, com "evolução favorável".

13h10 - Proteção Civil mantém dispositivo no terreno

A Proteção Civil vai manter no terreno todos os meios, para garantir a extinção total de todas as combustões lentas e para garantir que o agravar das condições meteorológicas durante a tarde não traz surpresas. Não haverá, no entanto, reforço de meios.

Os trabalhos inciados de manhã para atacar os "pontos quentes" ainda não está concluído, já que as características do terreno acabam por dificultar a manobra da maquinaria pesada.

No teatro de operações, estão 1085 homens, apoiados por 328 viaturas. Há ainda meios aéreos a operar pontualmente para atacar pequenas reativações.

13h04 - Proteção Civil dá incêndio como dominado

No último balanço das operações no terreno, que começou agora, o comandante Luís Belo Costa revela que o incêndio está dado como dominado, apesar de haver algumas pequenas reativações, que são prontamente atacadas.


11h20 - Proteção Civil focada em aproveitar condições meteorológicas da manhã

Com previsões de aumento de temperatura e aumento do vento para a tarde, as autoridades estão focadas em diminuir a ameaça dos pontos mais propícios a reacendimentos, aproveitando a janela de oportunidades que as condições meteorológicas proporcionam durante a parte da manhã. No terreno estão meios humanos, mas também maquinaria pesada e, pelo ar, é feito um reconhecimento daqueles que são os “pontos quentes”.

10h40 - Imagens de drone mostram a dimensão do fogo

Imagens de drone, captadas pela RTP, revelam a dimensão do incêndio que atingiu a zona de Mação.

09h50 - Estratégia passa por atacar "pontos quentes"

Sem frente ativa de fogo, os meios no terreno posicionam-se para atacar os chamados "pontos quentes", zonas onde a chama não está ativa, mas que representam uma ameaça ao estarem em combustão lenta. É nessas zonas, muitas perto de localidades, que as autoridades investem para resolver em definitivo este incêndio.


9h10 - INEM garante que houve acompanhamento médico a ferido grave desde primeiros minutos

Questionada sobre o tempo, quatro horas, que o INEM terá demorado a transportar o ferido grave neste incêndio até ao hospital, em Lisboa, a responsável do INEM garante que a vítima recebeu assistência médica “seis minutos depois” de ter sido feito o pedido de ajuda, com uma ambulância e depois através de uma viatura com médico e enfermeiro.

Reconhece que o helitransporte “não foi tão célere como o desejado” para o transporte para o hospital, fruto de condicionantes técnicas, mas garante que o doente teve sempre assistência médica, desde os primeiros minutos até que chegou ao hospital adequado, “estabilizada e em segurança”.

O comandante Luís Belo Costa diz não ter conhecimento de ter chegado à Proteção Civil um pedido para iluminar a pista de Proença-a-Nova para que o helicóptero aterrasse naquela noite, lembrando, no entanto, que, muitas vezes, não é plausível iluminar uma pista, por exemplo, com luzes de carros, porque não são as condições ideais de segurança para que um heli possa aterrar.

A alegada demora no transporte foi noticiada ontem.


08h25 - Mantém-se o número de feridos

Mantém-se os números já comunicados ontem, no balanço das 20h00: 16 feridos, um deles em estado grave, entre 39 pessoas que receberam assistência.

08h20 - Trovoada durante a noite gerou novos fogos

A trovoada que se fez sentir durante a noite provocou três incêndios, entretanto controlados. A chuva, no entanto, não teve o efeito que as autoridades desejavam - ajudou a aumentar a humidade no terreno, mas não foi suficiente para controlar as chamas.

08h17 - Não há frente ativa de fogo

O comandante esclarece que, não há, neste momento uma frente ativa, "ameaçadora". "Há uma frente quente, em combustão lenta", revela Luís Belo Costa. "No fundo, é um braseiro" que está ali, nos 10 por cento que falta controlar.

A Proteção Civil diz que a estratégia é aproveitar as condições meteorológicas favoráveis da manhã, antes da "ameaça" da tarde mais quente e ventosa.

Para já, não está previsto usar os meios aéreos espanhóis, que foram enviados ontem, no âmbito do pedido de ajuda feito por Portugal.

08h12 - Autoridades fazem pré-posicionamento de meios de evacuação

A par do trabalho de combate, as autoridades vão pré-posicionar-se para eventual necessidade de evacuação de localidades, caso não seja possível controlar o incêndio durante a manhã, como é o objetivo.

08h07 - Vento e temperatura podem condicionar trabalhos

Luís Belo Costa diz esperar que ainda no período da manhã possam "terminar esta tarefa", ou seja, dominar totalmente o incêndio, mas avisa que hoje, novamente, vão registar-se temperaturas elevadas e ventos fortes a partir da hora de almoço, o que pode dificultar os trabalhos.

"Estamos empenhados em rapidamente resolver aquilo que nos falta", assegura. Para isso, vão ser empenhadas 11 máquinas pesadas nos trabalhos.

08h05 - 90 por cento do incêndio em resolução

A Proteção Civil está a fazer o ponto de situação sobre o incêndio que já dura há quatro dias, em Mação e vila de Rei. Revela que 90 por cento do incêndio está em fase de resolução e uma grande percentagem está mesmo já numa fase avançada de rescaldo, resultado dos trabalhos da noite, que foram "frutíferos e resultaram de um "empenhamento forte de meios".

O comandante Luís Belo Costa considera que foi ontem possível travar o fogo em zonas muito difíceis. "A situação está hoje muito mais favorável do que ontem ao final do dia", acrescentou.

8h00 - A Proteção Civil fará a esta hora um novo ponto de situação sobre os incêndios em Portugal, em particular na região centro do país.

Durante a noite, a chuva ajudou os bombeiros, mas a situação pode ainda não ficar controlada no concelho de Mação.

Noutros pontos do país, os bombeiros conseguiram dominar durante a noite os fogos de Penalva do Castelo e Penedono, ambos no distrito de Viseu.

Segundo o IPMA, 29 concelhos de sete distritos estão esta terça-feira em risco máximo de incêndio, incluindo vários concelhos dos distritos de Castelo Branco e Santarém, afetados pelo grande incêndio que lavra desde sábado.