A Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um inquérito para apurar em que circunstância ocorreu a morte de uma mulher durante uma perseguição policial realizada esta quarta-feira em Lisboa, anunciou o Ministério da Administração Interna (MAI).
A mulher morreu esta madrugada em Lisboa, depois de ter sido baleada pela polícia, já que seguia num carro que não parou numa operação policial.
Os agentes da PSP tinham montado a operação para deter os assaltantes de um multibanco. O alerta foi dado às três da manhã, quando o multibanco da Caixa Geral de Depósitos em Almada foi assaltado.
Sabe-se agora que a mulher que morreu não tinha nada a ver com o assalto."A Inspeção Geral da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito para apuramento dos factos relacionados com a ocorrência que teve lugar na madrugada de hoje, da qual resultou a morte de uma cidadã na sequência de uma intervenção policial", refere o MAI, em comunicado.
Os sindicatos defendem que estas situações podiam ser evitadas com lagartas nas operações stop, para imobilizar os veículos em fuga, e também com cursos de formação de tiro dinâmico para alvos em movimento.
"Existe só o tiro estático, que para nós é manifestamente insuficiente para quem anda na rua e, muitas das vezes, tem que utilizar a arma de fogo para tentar imobilizar um assaltante", disse à RTP Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado de Polícia.