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Uma professora de português da Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, ao qual foi diagnosticado Alzheimer, há três anos, dirigiu-se a uma junta médica da Caixa Geral de Aposentações, mas esta não considerou que a docente esteja "absoluta e permanentemente incapaz para exercer funções".
Ao jornal Público, onde a história foi divulgada, o Ministério do Trabalho e Segurança Social, que tutela a Caixa Geral de Aposentações, diz que não comenta casos que estão em julgamento nos tribunais.
Em abril, o juiz titular emitiu um despacho em que considera que a Caixa Geral de Aposentações revela "um comportamento de incumprimento do dever de colaboração, quer processual, quer na descoberta da verdade material".