O principal arguido do caso de abusos sexuais de crianças numa quinta de Palmela, líder da falsa seita religiosa "Verdade Celestial", foi hoje condenado a 23 anos de prisão.
Dos restantes sete arguidos, cinco (quatro homens e uma mulher) foram condenados a penas de prisão entre os sete e os 19 anos, enquanto outras duas mulheres foram absolvidas, segundo o acórdão hoje conhecido no Tribunal de Setúbal.
Quatro arguidos no processo foram ainda condenados ao pagamento de indemnizações às vítimas, entre os 10 e os 30 mil euros, valores muito abaixo do reclamado pelos assistentes, que pediam cerca de 1,6 milhões de euros.
Os crimes constantes da acusação foram cometidos entre 2011 e 2015.
c/Lusa