O Ministério Público acusou formalmente sete dos 12 arguidos no processo conhecido como Máfia do Sangue.
Seis pessoas e uma empresa vão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e branqueamento de capitais.
O Ministério Público sustenta que foi montado um esquema para conseguir ganhar uma posição de monopólio no mercado do plasma e no fornecimento de derivados do sangue aos hospitais públicos.
Há ainda uma médica e uma farmacêutica suspeitas de corrupção, ambas elementos de júris de concursos públicos e ligadas a instituições de hemofilia.
Na acusação é pedida ainda a condenação de dois arguidos na pena acessória de proibição do exercício de funções, bem como a perda de vantagens a favor do Estado em imóveis e mais de 5 milhões de euros.
O designado inquérito "Ó Negativo" foi liderado pela Polícia Judiciária com a cooperação internacional das autoridades suíças em articulação com as equipas da Eurojust.