O Presidente da República considerou esta tarde no Algarve que não se deve "falar de um número mágico a partir do qual há esta ou aquela medida", mas antes "uma conjugação de fatores" que devem ser analisados.
"O mais importante é o número de mortos, em termos absolutos e em termos comprados" quanto a situações já vividas em Portugal e noutros países. Seguem-se "o número de internados e em particular de cuidados intensivos".
Estes são, para o Presidente, números com maior relevo "do que o de número de infetados" com o novo coronavírus.
Marcelo falava aos jornalistas antes de um jantar de trabalho com autarcas da região Algarvia, e expressou ainda vontade de ver consenso na sociedade portuguesa, quanto às medidas de combate à pandemia e quanto a um equilíbrio nos investimentos na Saúde e proteção da vida e na Economia.
O Presidente deixou algumas palavras de apoio ao pessoal dos serviços de Saúde, pelo empenho e sublinhando a exaustão dos últimos meses e considerou que esta é ocasião para se fazer o debate e concluir se "há ou não profissionais em número suficiente" no setor, quando se antevê um próximo ano difícil.