Militares da GNR conhecem acórdão no caso dos crimes contra imigrantes

por Lusa
Os militares da GNR conhecem o acórdão no caso dos 32 crimes contra imigrantes no concelho de Odemira Nuno Veiga-Lusa

Os sete militares da GNR julgados por um total de 32 crimes contra imigrantes no concelho de Odemira, como sequestro, abuso de poder ou agressões, conhecem esta terça-feira o acórdão do Tribunal de Beja.

O processo tem como arguidos os militares da GNR Rúben Candeias, Nelson Lima, Diogo Ribeiro, Nuno Andrade, João Lopes, Carlos Figueiredo e Paulo Cunha.

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) defendeu a condenação dos sete arguidos com penas de prisão acima dos três anos e ainda a aplicação de penas acessórias de proibição do exercício de funções.

Além disso, o MP lembrou que três dos arguidos são repetentes, ou seja, chegaram a este julgamento já condenados num processo semelhante, envolvendo imigrantes e no exercício das suas funções como militares da GNR.

Nesse anterior processo foram condenados a penas de prisão de diferentes durações, com execução suspensa.

Segundo a acusação, o processo envolve quatro casos de sequestro e agressão de imigrantes por militares da GNR, então colocados no Posto Territorial de Vila Nova de Milfontes, em Odemira (Beja), ocorridos entre setembro de 2018 e março de 2019.

A leitura do acórdão está agendada para as 14h00.

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