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Moçambique. "O que resta agora não é chorar"

por RTP

Foto: Mike Hutchings - Reuters

O presidente de Moçambique Filipe Nyusi disse à Antena 1 que agora o que é necessário é socorrer as pessoas. “Estamos a ser encorajados por apoios de muitos amigos, incluindo de Portugal”, garantiu. Este domingo deverá reabrir a estrada número 6, a única ligação terrestre da cidade da Beira ao resto do país, o que deverá permitir que a ajuda humanitária comece a chegar mais facilmente.

"O que resta agora não é chorar". As palavras do presidente moçambicano ao enviado especial da Antena 1, Joaquim Reis, são firmes. Filipe Nyusi garante que o tempo agora é de salvar vidas. “Vamos trabalhar. Vamos unir-nos. Vamos salvar vidas”, garantiu.

O presidente traça como prioridade neste momento distribuir comida e, sobretudo, água potável, o maior desafio neste momento. Filipe Nyusi garante ainda que há médicos prontos para serem deslocados para os locais com mais necessidades.


A estrada que liga a cidade Beira a Maputo, deve reabrir este domingo. A Nacional 6 foi destruída pelas chuvas e pelas correntes de lama. Estava intransitável há mais de uma semana, desde que o Ciclone Idai atingiu o país.

As organizações humanitárias esperam conseguir fazer chegar mais facilmente a ajuda a quem precisa. Há vários camiões carregados com produtos de primeira necessidade a caminho da cidade da Beira. O transporte tem sido feito por via aérea, mas com menos carregamentos.

De Portugal, parte este domingo mais ajuda. Uma segunda equipa da AMI parte para Moçambique, ao final da tarde, para se juntar aos elementos que já estão a trabalhar no terreno.

As Nações Unidas alertam que no cenário de catástrofe aumenta o risco de epidemias. Por isso, a ONU elevou o nível de emergência nos países afetados pelo Ciclone Idai.




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