O incêndio de Monchique provocou muitos prejuízos em várias aéreas. No turismo, na agricultura e na habitação. Siza Viera, ministro adjunto, revelou, em entrevista à RTP, o que foi feito até agora, o que falta fazer e como vai ser feito.
Segundo o ministro adjunto, “neste momento há cerca de 33 habitações permanentes que foram afetadas pelos incêndios. É preciso tratar dos realojamentos de emergência destas pessoas”.
Em termos da agricultura, Siza Vieira revelou que “houve algumas explorações agrícolas, sobretudo no concelho de Silves, que ficaram afetadas. E estamos a tratar do apoio à recomposição desse potencial agrícola afetado”.
“Temos empresas turísticas que vão ter perda de receita, porque vivem muito do turismo de natureza. E é preciso apoiar o fundo de maneio, a tesouraria destas empresas num contexto de quebra de receitas”.
O governante recorda que também é necessário não esquecer “o território rural”.
“Temos de tratar, desde já, como forma de emergência da estabilização das encostas, da consolidação dos taludes das linhas de água. E temos que despois pensar a mais longo prazo”, realçou.
O objetivo é evitar “aquilo que não conseguimos fazer depois dos incêndios de 2003 e 2004”.
O ministro Adjunto explicou ainda que as famílias atingidas vão poder recorrer ao programa "Porta Aberta", que prevê não só o realojamento de emergência, como ajuda no financiamento para a reconstrução.