A greve dos motoristas de matérias perigosas entra este domingo no sétimo dia, com as atenções voltadas para um plenário de trabalhadores que decorrerá esta tarde e deverá decidir sobre a continuidade da paralisação.
No sábado, a associação das empresas de transportes de mercadorias (ANTRAM), através de André Matias de Almeida, disponibilizou-se para integrar um processo de mediação exigindo apenas o fim da greve.
Por sua vez o porta-voz do sindicato de motoristas de matérias perigosas, Pedro Pardal Henriques, disse ver com agrado a disponibilidade da associação, mas ressalvou ser necessário que a base de entendimento já debatida seja aceite.
A greve começou na segunda-feira, 12 de agosto, por tempo indeterminado, para reivindicar junto da Antram o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.
A paralisação foi inicialmente convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas (SIMM), mas este último desconvocou o protesto na quinta-feira à noite, após um encontro com a Antram sob mediação do Governo.
No final do primeiro dia de greve, o Governo decretou uma requisição civil, parcial e gradual, alegando incumprimento dos serviços mínimos que tinha determinado.
No sábado ao final do dia, o Ministério do Ambiente e Transição Energética disse que a requisição civil foi cumprida e os serviços mínimos “superados”, com o último balanço a demonstrar "uma crescente normalidade da situação".
c/ Lusa