"Nem facilitar, nem alarmismo", diz Presidente da República

por RTP

O Presidente da República considerou que "não se pode facilitar, mas não se pode entrar em alarmismo", referindo-se ao maior número de casos em Lisboa e Vale do Tejo. Marcelo Rebelo de Sousa não negou que hoje se deverá registar um salto no número de infetados, mas lembra que isso se vai dever a uma megaoperção de testagem na construção civil.

A falar aos jornalistas antes de terem sido tornados públicos os resultados do boletim epidemiológico diário, o Presidente lembrou que essa operação visa cinco dos 18 municípios da área da Grande Lisboa, mais de 14 mil testes. “Não se pode fazer um salto a dizer que isto abrange toda a comunidade”, avisa.

Marcelo Rebelo de Sousa admite um aumento de 4 ou 5%, sobretudo entre jovens, um grupo de menor risco, mas admite que os números vão “elevar muitíssimo o número de contaminados”.

O chefe de Estado diz que não está provada uma disseminação na comunidade. Por isso mesmo, até agora as medidas na região não são tão restritivas do que seria necessário se houvesse essa diminuição.

O Presidente da República diz que o R (quantas pessoas são contaminadas na sequência de uma pessoa doente) está um pouco acima de 1 em Portugal, com flutuações regionais. Por exemplo, no centro do país, o R chega a estar um pouco mais elevado do que em Lisboa e Vale do Tejo.
pub