Os incêndios florestais que assolaram no domingo o norte e o centro de Portugal fizeram pelo menos 43 mortos. O balanço de vítimas foi atualizado na tarde desta quinta-feira pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Vinte das mortes ocorreram no distrito de Coimbra: dez em Oliveira do Hospital, três em Tábua, três em Arganil, três em Penacova e uma na Pampilhosa da Serra.
No distrito de Viseu, há registo de 18 vítimas mortais, nomeadamente em Vouzela (oito), Santa Comba Dão (cinco), Nelas (uma), Carregal do Sal (uma), Tondela (duas) e Oliveira de Frades (uma).
Morreram duas pessoas na Guarda e uma na Sertã, distrito de Castelo Branco. Outras duas pessoas morreram no Hospital de Coimbra, mas não é pública a origem.
Para além das 43 vítimas mortais, a vaga de incêndios de domingo, já considerado pelas autoridades como o pior dia do ano em matéria de combate a fogos, fizeram cerca de sete dezenas de feridos - mais de uma dezena em estado grave.
Esta foi a segunda vaga mais grave de incêndios florestais com vítimas mortais em 2017. Em junho, o incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande causou 64 mortes e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher, atropelada quando tentava escapar às chamas.
c/ Lusa