Paula Brito e Costa oficializa renúncia à presidência da Raríssimas

por RTP
Elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estão a levar a cabo uma inspeção solicitada pelo ministro Vieira da Silva RTP

A presidente da Raríssimas formalizou esta quinta-feira a demissão anunciada há dois dias. A renúncia foi remetida em carta digitalizada ao presidente da assembleia geral da instituição, Paulo Olavo e Cunha.

Na sequência desta comunicação, Paulo Olavo e Cunha vai agora esperar que “os diretores remanescentes solicitem a convocação de uma assembleia geral para proceder à designação dos membros dos órgãos sociais em falta, até ao final do mandato em curso (2016-2019)”.Paula Brito e Costa anunciara na terça-feira, em declarações ao Expresso, a demissão do cargo de presidente da Raríssimas, associação fundada em abril de 2012 para prestar apoio a pessoas com doenças raras.

“Caso tal não aconteça até ao final do dia de hoje, procederei à convocação direta da assembleia geral para esse efeito”, acrescentou o responsável, numa declaração citada pela agência Lusa.

Fonte da Raríssimas, também citada pela agência de notícias, havia adiantado que a associação realizaria a respetiva assembleia geral “nos primeiros dias de janeiro”.

A polémica em torno da Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais teve início com uma reportagem da TVI, que mostrou documentos que colocam em causa a gestão de Paula Brito e Costa.

A presidente demissionária da Raríssimas terá usado dinheiro do Estado e de donativos para despesas de cariz pessoal.

Elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estão a levar a cabo uma inspeção solicitada pelo ministro Vieira da Silva.

Em campo está igualmente uma investigação do Ministério Público, desencadeada por uma denúncia anónima.

c/ Lusa

 

pub