A limpeza de terrenos já começou no município da Guarda, mas as autoridades elaboraram um plano abrangente para garantir um verão mais "tranquilo" quanto a incêndios.
Implica investimentos de mais de um milhão e 400 mil euros que, com algumas ações já efetuadas nas últimas semanas, pode ascender a dois milhões de euros.
O Plano coordena a ação da GNR, dos bombeiros voluntários, os sapadores florestais, as juntas de freguesia e a Autoridade Nacional de Proteção Civil, explicou à RTP o vereador responsável pela área, Sérgio Costa.
O município pretende "limpar 500 quilómetros na rede secundária das faixas de gestão de combustível da rede viária e todos os polígonos industriais", e garantir a "estabilização pós-incêndios" referiu.
Está previsto igualmente o "arranjo de já perto de 200 quilómetros de caminhos rurais e florestais".
O Plano contempla também "apoios aos bombeiros e sapadores florestais" e a colocação de duas equipas municipais de prevenção acrescentou Sérgio Costa.
Por todo o distrito, a GNR está a promover ações de sensibilização dos proprietários para a limpeza atempada dos terrenos e floresta, revelou por seu lado o capitão Cláudio Saraiva, comandante do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR da Guarda.
A "Operação Floresta Protegida 2018" envolve os militares da seção Sepna e do Grupo de Intervenção e Protelção e Socorro, em ações junto das autarquias e das freguesias, associações e produtores florestais, e escolas.
Cerca de cinco mil militares já participaram em mais de duas mil destas ações de sensibilização, a nível nacional, tendo alcançado 40 mil pessoas.
O objetivo é esclarecer a população sobre, por exemplo, o que as pessoas podem e não podem fazer quanto à realização de queimadas, que devem ser licenciadas e acompanhadas por sapadores florestais. E sobre os perímetros que devem ser limpos em redor de habitações e aglomerados urbanos.