Ponte 25 de Abril. PM diz que "não é engenheiro" mas confia "nos estudos do LNEC"

por RTP
Lusa

O primeiro-ministro diz que confia na "informação técnica" do LNEC sobre a situação da Ponte 25 de Abril. António Costa afirmou que as declarações do presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil são tranquilizadoras e que "o calendário previsto para a realização das obras é perfeitamente comportável com os níveis de segurança que a ponte tem de ter".

Numa entrevista ao jornal digital diário Ação Socialista, António Costa, questionado sobre o nível de segurança da Ponte 25 de Abril, disse que "melhor do que eu, quem pode tranquilizar, como o fez [na quinta-feira], foi o presidente do LNEC que disse com toda a clareza que a ponte esteve segura, está segura e continuará a estar segura".

"O próprio laboratório diz que são necessárias intervenções, mas não constituem neste momento um perigo para a circulação na ponte. E o calendário que está previsto para a realização das obras é perfeitamente comportável com os níveis de segurança que a ponte tem de ter", afirmou.

Questionado sobre se está totalmente tranquilo em relação a esta travessia do Rio Tejo, Costa respondeu: "Não sou engenheiro, mas se não confio nos estudos do LNEC então aí o mundo fica um bocado ao contrário". "Temos de confiar na informação técnica, porque são os mesmos técnicos que detetaram os problemas que dizem que há questões que necessitam de solução, mas que não constituem qualquer ameaça iminente". Quinta-feira, o presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil garantiu que a ponte “esteve segura, está segura e estará segura”, tendo explicado que não existe perigo para os utentes.

Carlos Pina referiu que o relatório em causa foi pedido ao laboratório para identificar as anomalias da infraestrutura e que está previsto que as obras decorram durante dois anos.

O responsável sublinhou que, durante esse período, não existe perigo para os utentes da Ponte 25 de Abril. Afirmou ainda que está afastada a ideia de interdição da circulação de veículos pesados na ponte, o que só poderia acontecer caso a situação se agravasse.
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