Dois polícias que foram chamados ao local onde Nicol Quinayas foi agredida na noite de São João estão a ser alvos de um processo disciplinar devido ao facto de não terem detido o segurança da empresa 2045 por flagrante delito.
De acordo com o Público, está também a ser investigada a razão pela qual apenas foi criado um auto da agressão três dias depois dos acontecimentos, já depois de a jovem ter feito queixa pessoalmente numa esquadra.
Depois de ter sido apurado, por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna, que havia matéria para proceder ao processo disciplinar, o mesmo organismo está a seguir de perto o processo.
O sucedido remonta à noite de 24 de junho, na noite de São João. Nicol Quinayas, jovem de 21 anos, foi agredida numa paragem de autocarro do Bolhão por um segurança da empresa 2045. Depois da chegada da polícia, a jovem ainda estava a ser imobilizada e não lhe foram colocadas questões.
Para além da falta de depoimento da jovem, também as testemunhas presentes não foram ouvidas mas confirmam a descrição das agressões que Nicol fez. Segunda a jovem de 21 anos, o segurança impediu-a de entrar no autocarro e, após colocá-la fora da viatura, agrediu-a.