Os segundos testes realizados aos portugueses repatriados na sequência do surto de coronavírus tiveram resultado negativo, informou em comunicado a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os 20 cidadãos repatriados - 18 portugueses e duas brasileiras - que estiveram em instalações dedicadas para o efeito, no Hospital Pulido Valente (Centro Hospitalar de Lisboa Norte), terminam no sábado o período de isolamento profilático voluntário de 14 dias.
No sábado, pelas 17h30, a DGS vai promover uma conferência de imprensa na Direção-Geral da Saúde.
Os 20 cidadãos repatriados vieram da China e chegaram a Lisboa a 2 de fevereiro. Na altura, as primeiras análises também deram negativo.
O surto do coronavírus Covid-19 já provocou 1.383 mortos e infetou cerca de 65 mil pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final do ano passado.
Além de 1.380 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas e um no Japão.
A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final do ano passado.
Além de 1.380 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas e um no Japão.
Em Portugal, já houve sete casos suspeitos de infeção, mas foram todos declarados negativos.
China altera critérios
A China anunciou uma mudança de critérios na classificação de infetados pelo novo coronavírus, não sendo obrigatório uma análise laboratorial positiva.
Segundo Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, esta alteração é "normal e legítima", uma vez que passa a basear-se em critérios clínicos e em exames radiológicos que confirmem uma pneumonia.
A alteração deste critério permitiu, segundo a DGS, incluir nos infetados, de modo retrospetivo, pessoas doentes e que não chegaram a fazer análise laboratorial.
Por outro lado, pode melhorar a capacidade de tratamento, uma vez que os doentes passam de imediato a receber tratamento, mesmo antes ou sem a confirmação laboratorial.
Segundo Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, esta alteração é "normal e legítima", uma vez que passa a basear-se em critérios clínicos e em exames radiológicos que confirmem uma pneumonia.
A alteração deste critério permitiu, segundo a DGS, incluir nos infetados, de modo retrospetivo, pessoas doentes e que não chegaram a fazer análise laboratorial.
Por outro lado, pode melhorar a capacidade de tratamento, uma vez que os doentes passam de imediato a receber tratamento, mesmo antes ou sem a confirmação laboratorial.