Lisboa, 23 fev (Lusa) -- Dois dos quatro suspeitos de integrarem uma célula de um grupo organizado sediado em Lisboa e "altamente especializado" em furtos no interior de residências ficaram em prisão preventiva, informou hoje o Ministério Público.
Num comunicado divulgado na página da internet, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) adianta que os outros dois arguidos ficaram sujeitos a obrigação de apresentação periódica no órgão de polícia criminal da área de residência.
Segundo o DCIAP, os quatro arguidos foram detidos na terça-feira, quando também foram realizadas quatro buscas domiciliárias no âmbito de um inquérito que investiga a atividade de um grupo organizado, composto maioritariamente por cidadãos oriundos de repúblicas da antiga União Soviética.
Aquele departamento do Ministério Público refere que este grupo é "altamente especializado em furtos no interior de residências" e que "operará em diferentes países europeus".
O DCIAP indica também que os detidos, três cidadãos de nacionalidade georgiana e um português, são suspeitos de integrarem uma célula daquele grupo sediada em Lisboa.
De acordo com o DCIAP, em causa estão suspeitas dos crimes de associação criminosa, furto qualificado, branqueamento e falsificação de documento.
Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Divisão de Investigação Criminal da PSP.