A poucos quilómetros ao lado, os habitantes das aldeias de Campo e de Couce ouviram a aeronave a despenhar-se ao final da tarde de sábado. Às 18h45, um dos habitantes da aldeia ligou para o 112.
O comandante distrital da Proteção Civil diz que os guardas regressaram ao posto da GNR de Campo sem nada terem encontrado e sem alertarem outras entidades. A RTP procurou resposta, a GNR não comenta.
À mesma hora, a NAV, a entidade que gere o tráfego aéreo, começava a contactar várias entidades de socorro. Havia mais de meia hora que não tinha sinal do helicóptero do INEM e por isso alertou os Comandos Distritais de Operações de Socorro do Porto, de Braga e de Vila Real. Mas nenhum dos três antedeu a chamada.
A NAV contactou então a Força Aérea e só depois disso arrancaram com as operações no terreno. O alerta foi lançado pela Proteção Civil quase duas horas depois dos primeiros relatos de despiste do helicóptero.
Os CDOS de Braga e Vila Real negam ter sido alertados antes disso. Já o comandante distrital do Porto agendou uma conferência de imprensa. Mas fugiu a perguntas.
O Ministro da Administração Interna já ordenou à Proteção Civil a abertura de um inquérito muito urgente para apurar responsabilidades e perceber se o alerta falhou.