O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, reagiu à polémica da entrega de dados, por parte da autarquia lisbooeta, dos ativistas russos que organizaram uma manifestação pró-Navalny às autoridades russas. O PS fala de um "claro apego de Fernando Medina à democracia" por ter assumido responsabilidades. Critica o oportunismo e o cinismo político das oposições, em especial do PSD e anuncia que Governo está a preparar uma revisão da lei sobre manifestações, de 1974.
O PSD surge no centro das críticas, com o responsável do PS a dizer que os atos contradizem aquilo que Rui Rio dizia defender de querer sempre o melhor para o Pais. Carneiro diz que a posição do PSD vem “romper” com uma prática fundamental da política externa de não usar factos sensíveis de cariz diplomático para efeitos de política interna. E critica o facto de os deputados europeus do PSD terem anunciado levar o caso às instâncias europeias.
O PS considera que o que aconteceu foi “lamentável e não pode repetir-se”, reiterando que a assunção da gravidade do caso já foi assumida pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.
José Luís Carneiro diz que a lei em causa, sobre os procedimentos em manifestações, data de 1974 e está desatualizada, e motivou outras situações como os festejos do campeonato do Sporting.
“O Governo tem em curso uma revisão dessa lei”, afirmou o responsável socialista, dizendo que era uma orientação política anterior e afirmando que a revisão deverá estar concluída até setembro.
“O Governo tem em curso uma revisão dessa lei”, afirmou o responsável socialista, dizendo que era uma orientação política anterior e afirmando que a revisão deverá estar concluída até setembro.