Quatro fogos centram as atenções da Proteção Civil

por RTP
Lusa

Desde o início do desta sexta-feira foram registadas 85 ocorrências de fogos florestais. Dessas há quatro que centram as atenções da Proteção Civil, que são os incêndios que lavram em Mação, distrito de Santarém, em Gavião, distrito de Portalegre, em Braga, no concelho de Viera do Minho e no distrito da Guarda, concelho de Gouveia.

Em relação aos meios de reforço, Patrícia Gaspar, adjunta de Operações da Proteção Civil revelou “que os meios espanhóis continuam em território nacional, temos 30 grupos de reforço de corpos de bombeiros empenhados nestes teatros de operações, 25 máquinas de rastro, nove das quais são militares, o avião marroquino continua também em território nacional”

“Esta tarde confirmou-se a vinda para Portugal de três helicópteros Super Puma da Suíça, que poderão começar a operar já no próximo domingo”, acrescentou Patrícia Gaspar, durante o briefing da tarde.

Patrícia Gaspar fez ainda o ponto da situação em relação às duas ocorrências principais, Mação e Gavião.


“Em relação a Mação tem estado sempre ativo, apesar de esta manhã ter apresentado uma relativa acalmia, durante a parte da tarde o incêndio voltou a assumir um comportamento muito extremo, com índices de propagação elevadíssimos, a atingir algumas zonas onde existem povoações, designadamente Murteira, Aboboreira, Urtiga, Vale da Abelha, Rosmaninhal e Ventosa”, esclareceu.

No entanto, “todas as projeções que assistimos durante a tarde, que passaram para sul, para o concelho de Abrantes, conseguiram ser, para já, resolvidas. As zonas mais críticas deste incêndio são o flanco sul e um pouco o flanco oeste”. Quatro incêndios mobilizam mais de 1.230 operacionais, apoiados por 371 veículos e 18 meios aéreos.

No caso do incêndio do Gavião, “esteve dominado esta manhã, voltou a reativar pelas 16h00, também com uma evolução muito desfavorável. Com uma frente de incêndio em grande desenvolvimento, tendo afetado também neste caso, zonas com algumas povoações, designadamente: Torre Cimeira, Torre Fundeira e Cadafaz”.

“A própria vila do Gavião já tem algumas projeções, todas elas estão neste momento a ser combatidas pelos meios que estão no terreno”, rematou Patrícia Gaspar.
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