O jogo das raspadinhas é um problema social negligenciado em Portugal. Um estudo elaborado por dois investigadores e psiquiatras portugueses e que esta sexta-feira é publicado na revista The Lancet Psychiatry revela que em média os apostadores portugueses gastam por ano, neste jogo, 11 vezes mais do que, por exemplo, os espanhóis.
Pedro Morgado, investigador da escola de medicina da Universidade do Minho e psiquiatra no hospital de Braga, um dos autores deste artigo, diz que devem ser criadas estratégias porque o consumo de raspadinhas chega a provocar dependência.
O grande consumo de raspadinhas em Portugal está associado a vários fatores, o principal passa pela facilidade no acesso.
O estudo é publicado na The Lancet Psychiatry, uma referência na área da psiquiatria.
Número de casos vai aumentar
O Serviço de Intervenção em Comportamentos Aditivos diz que o segredo desta dependência é a recompensa imediata. A raspadinha é um jogo recente e por isso, muitos ainda não perceberam que são dependentes. Manuel Cardoso, vice-presidente do SICAD diz que o número de casos vai aumentar.
O responsável do Instituto de Apoio aos Jogadores, Pedro Hubert, diz que não tem conhecimento de muitos casos relacionados com o vício da raspadinha.
O Serviço de Intervenção em Comportamentos Aditivos diz que o segredo desta dependência é a recompensa imediata. A raspadinha é um jogo recente e por isso, muitos ainda não perceberam que são dependentes. Manuel Cardoso, vice-presidente do SICAD diz que o número de casos vai aumentar.
O responsável do Instituto de Apoio aos Jogadores, Pedro Hubert, diz que não tem conhecimento de muitos casos relacionados com o vício da raspadinha.
