Reuters
Há doentes oncológicos que ficam várias semanas à espera para conhecer o tratamento mais adequado. Esta demora deve-se à recusa do IPO, em Lisboa, por falta de garantias de pagamento.
Um dos exemplos é um doente que estava ser acompanhado em Portimão e que acabou por morrer, sem fazer quimioterapia, por causa dos atrasos nos exames, que eram fundamentais para definir o tratamento.
Paulo Cortes, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, diz que é preciso afinar a coordenação entre instituições para evitar casos como este.
A sociedade defende ainda a necessidade de olhar com mais atenção para as desigualdades no acesso à Saúde e aos tratamentos.