O número de casos confirmados de sarampo no surto declarado a norte atingiu na última noite os 68, adiantou esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde. Dezanove destes casos “estarão já curados”. Outros 32 estão em investigação.
A Direção-Geral da Saúde dá conta de 116 casos negativos.
“À data não se encontram doentes internados com sarampo”, lê-se na mais recente atualização de dados da Direção-Geral da Saúde, que volta a sublinhar o facto de “a maioria dos casos” ter “ligação ao Hospital de Santo António, no Porto”.
“Está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos”, acrescenta a DGS.
A estrutura liderada por Graça Freitas recomenda, uma vez mais, a verificação dos boletins de vacinas e, em caso de necessidade, a vacinação contra o sarampo, “uma das doenças infecciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas”.
O vírus transmite-se por contacto direto com gotículas infecciosas e propagação pelo ar, quando o doente tosse ou espirra. A doença é contagiosa desde quatro dias antes e até quatro dias após o aparecimento da erupção cutânea que lhe é característica.
Os sintomas declaram-se entre dez a 12 dias depois da infeção; incluem febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Entre a população vacinada, explica a DGS, “a doença pode, eventualmente, surgir, mas com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso”.
c/ Lusa
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