O número de casos confirmados de sarampo no atual surto em Portugal subiu para 69, mais um caso do que na sexta-feira, havendo 24 pessoas que já estão curadas, segundo um o último balanço oficial da Direção-Geral da Saúde.
A DGS dá conta ainda de que 36 casos estão em investigação, havendo ainda 130 casos que foram considerados negativos.
Do total de infetados, a grande maioria é profissional de saúde, num surto em grande parte dos casos teve ligação laboral ao hospital de Santo António, no Porto.
A Direção-geral da Saúde recorda ainda que o vírus do sarampo "é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea".
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso, explica a DGS.
O sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas. As pessoas que já tiveram sarampo estão imunizadas e não voltarão a ter a doença.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.