Serviços de medicina intensiva de adultos com ocupação de 71% no Centro

por Lusa

Os serviços de medicina intensiva de adultos dos hospitais da região Centro registavam na sexta-feira uma taxa de ocupação entre 60% (nível III) e 80% (nível II), segundo dados da Administração Regional de Saúde (ARS).

Numa resposta à agência Lusa, é referido que os hospitais da região têm, no total, 5.303 camas.

No caso específico das unidades polivalentes dedicadas a adultos geridas pela medicina intensiva, existem 119 camas de nível II (vulgarmente denominadas cuidados intermédios, sem necessidade de ventilação mecânica invasiva), que na sexta-feira registavam uma ocupação de 80%.

Há também 93 camas de nível III (designadas de intensivas e destinadas a doentes críticos de maior gravidade e complexidade), com uma taxa de ocupação de 60%.

No conjunto dos níveis II e III, estão ocupadas 151 camas, correspondendo a cerca de 71%.

Segundo a ARS, nestas unidades de níveis II e III "a taxa de ocupação por doentes covid-19 era de 35%".

"A capacidade de internamento por covid e não covid nos hospitais da região Centro está perfeitamente assegurada, o ambiente é tranquilo e a capacidade de camas instalada permitirá responder às necessidades que forem surgindo", acrescenta.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.181 pessoas dos 99.911 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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